sábado, 18 de dezembro de 2010

Sushi Bar- Sushicafé Avenida

O sushi bar será sempre um highlight num restaurante japonês.
Regularmente um apreciador de sushi, sente aquela vontade ináudita de ir comer sushi.
Impressiona-se com a movimentação do sushiman, pela frescura dos peixes e pêla criatividade mostrada nos pratos.
Sui generis e sem preconceitos vai ser o sushi e sashimi do avenida, -tradicional, já não é uma forma de catalogar restaurantes japoneses, ou se é visionário nos conceitos e se assume um profissionalismo evolutivo, ou nos cingimos à estagnação criativa e chamamos ao nosso restaurante estagnado e entorpecido de restaurante tradicional.
Os meteoritos de wasabi e a água do mar serão a nossa imagem de marca, fumegantes e gelados, tornam-se outra vez macios e prontos para a soja, no caso da água do mar, é servida fôfa e entra levemente aérea em contacto com os peixes, dando de uma forma osmótica aroma e sabor ao sashimi.
No desenrolar das criatividades, surgiu um prato, que considero ser um ponto forte do espaço, pois o Chirachi deixou de ser bom, para passar a ser único no género, muito conceptual e sem irmãos semelhantes, vai ser muito à maneira e linhagem do Avenida, bonito e estilizado, bem formado e concluído, tenho quase a certeza de um sucesso garantido.
Makimono ao rubro, sem limites e redômas, temos como representates o tsukimi maki e sandfire maki, cá em Portugal, nunca vi nenhum rolo de sushi com tantas caracteristica juntas como estes que criámos.
Para acompanhá-los temos o teriyaki gel, único e brilhante e vários apêndices interessantes, como os desidratados, pós, e os fabulosos peixes do atlântico.
De vento em pôpa, um sushi bar vai surgindo sem dó nem piedade.






TETSUYA

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Carta Avenida

Castanho, nozes, terra, folhas , ramos e frio...são infindáveis as palavras que descrevem o inverno, não de uma forma figurativa, mas muito haver com a carta do sushicafé Avenida.
No Japão por esta altura, consomem-se inúmeros frutos secos, diospiros, abóbora e ovas de salmão.
No caso da ikura, tem um sentido muito discreto nos restaurantes japoneses, simboliza o renascer, o vigor e fertilidade.
A kabocha é uma espécie de abóbora cabaça, muito sumarenta como a abóbora menina portuguesa, coze-se em nimono, serve-se em tempura, grelha-se no teppan, consome-se de várias formas, quente, fria , doce ou pickle, enfim, também está bem presente no nosso menú em várias confeções, relembra um berço, uma barriga gestante, tudo ideias de conforto e paz, até a sua côr laranja lembra uma lareira. É com este género de pensamento que o menú é composto, tudo tem sentido e apela à avaliação dos convidados, técnicas modernas, triagem de matérias-primas, são a ordem do dia. A conceção da carta está fudamentada no uso de vegetais e produtos de inverno, as folhas outunais de ginkgo biloba também caíram nos nossos pratos, e a castanha aparece tenra, porosa e doce, servida sobre um bife e alho negro.
O sésamo negro faz lindamente de cama areada e solta com o intuito de promover o descanso a uma posta leitosa de black cod.
Com o inverno à porta, no prato Kamo Lotús, usaremos uvas de inverno, doces e esféricas, um gratin de batata e lótus bastante texturado. Do mar, encomendámos um black tiger, para lhe dar só um tok de calor, deixá-lo "juicy" e servi-lo com salicórnia salgada e aka tosaka.
Para finalizar, dentro do tema, aconselho o Tempura Ice, que é nada mais, nada menos do que um gelado de limão frito em tempura sobre crumble de pêra bêbeda e bem tapado por um novêlo palpitante de mel e fizz.
A carta continua no forno, quente e seco, ao contrário do frio e húmido inverno.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sushicafé Avenida- Fotos fase construção


                 



Fotos de vários ângulos nesta fase da construção do restaurante.
É realmente interessante , olhar e sentir o espaço a nascer...